A muralha de pedra, cimento e betão
esteve lá décadas, no alto inatíngivel
Agora ... ruíu...
Sobreviveu a tornados, valentes tempestades
guerras, enormes odisseias
mas agora ruíu...
Todas as intempéries tentaram
derrubá-la em vão
Num momento de turbilhões
e após resistência árdua em se manter inerte
agora ruíu...
Os gritos silenciados pela derrocada
ecoam agora num buraco aberto
pela incredulidade e cristalização
do monumento
que agora...ruíu.
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1 comentário:
Muitas vezes não procuramos razões para fazer o que fazemos, mas sim desculpas, estas são como as muralhas, quando são as desculpas que nos movem e não as razões, ao tirarmos uma pedra, as muralhas caem... e fica apenas, o que um dia Foi!
Solstice fantasy
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