sexta-feira, 7 de março de 2008

A muralha...

A muralha de pedra, cimento e betão
esteve lá décadas, no alto inatíngivel
Agora ... ruíu...

Sobreviveu a tornados, valentes tempestades
guerras, enormes odisseias
mas agora ruíu...

Todas as intempéries tentaram
derrubá-la em vão

Num momento de turbilhões
e após resistência árdua em se manter inerte
agora ruíu...

Os gritos silenciados pela derrocada
ecoam agora num buraco aberto
pela incredulidade e cristalização
do monumento
que agora...ruíu.

1 comentário:

Anónimo disse...

Muitas vezes não procuramos razões para fazer o que fazemos, mas sim desculpas, estas são como as muralhas, quando são as desculpas que nos movem e não as razões, ao tirarmos uma pedra, as muralhas caem... e fica apenas, o que um dia Foi!

Solstice fantasy